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sábado, 16 de maio de 2009

Distúrbios alimentares

Publicada por Anónimo



Enquanto seres humanos temos necessidade de comer e beber, ou seja necessitamos de nos alimentar.

A alimentação é um dos factores mais importantes na nossa saúde, sendo que uma alimentação correcta irá beneficiá-la enquanto que uma alimentação incorrecta poderá prejudicar a nossa saúde.

Mas então como distinguir uma alimentação correcta de uma alimentação incorrecta? Geralmente, uma alimentação correcta é aquela em que se verifica uma ingestão de alimentos variados e diversificados em quantidades razoáveis (nem em excesso nem em carência). Esta alimentação deve ser pobre em gorduras e açúcares e rica em hidratos de carbono, fibras vitaminas e sais minerais.
Por alimentação incorrecta entende-se uma alimentação onde existe uma deficiência na ingestão dos nutrientes essenciais. Esta deficiência pode ser por excesso ou por carência.

Por excesso quando ingerimos alimentos em grandes quantidades e com muitas calorias face à quantidade ideal. Este tipo de alimentação pode conduzir à obesidade e à diabetes.Uma alimentação incorrecta por carência verifica-se quando o Homem ingere alimentos abaixo da quantidade necessária ou ideal e com muito poucas calorias. Esta alimentação incorrecta conduz muitas vezes à anorexia e à anemia.Assim sendo, uma boa alimentação deve ser equilibrada, variada e completa, com os nutrientes adequados a cada organismo e saúde onde a água é fundamental e deve estar sempre presente.

Obesidade

Publicada por Anónimo

O que é a obesidade?

A obesidade é um acumular de gorduras desnecessárias no organismo, isto ocorre quando as calorias e gorduras ingeridas são superiores àquelas que são gastas.
A obesidade ocorre devido à interacção entre os factores genéticos e ambientais, e/ou factores alimentares e psicológicos. Actualmente o número de obesos nos países desenvolvidos têm aumentado, são mais de 60% os indivíduos com excesso de peso (pré-obesidade) e 22% são obesos.

A obesidade em Portugal

Estima-se que cerca de 13% do sexo masculino e 15% do sexo feminino da população portuguesa sofrem de obesidade, havendo cerca de 405 milhões de portugueses com pré-obesidade.

Publicada por Anónimo

Quais os tipos de obesidade?

Obesidade andróide, abdominal ou visceral – acontece quando o tecido adiposo se acumula essencialmente no abdómen, acumulando-se na parte superior do corpo.

A obesidade visceral encontra-se associada a:

• Complicações metabólicas, como diabetes tipo 2 e a dislipidémia;

• Doenças cardiovasculares como hipertensão arterial, a doença coronária e a doença vascular cerebral



Obesidade do tipo ginóide- ocorre quando a gordura acumula-se na metade inferior do corpo, principalmente a região glútea e coxas. Este tipo de obesidade acontece essencialmente em mulheres.



Obesidade infantil - A obesidade infantil resulta principalmente devido a uma alimentação incorrecta, rica em calorias e gorduras e na prática de pouco exercício físico. Este tipo de obesidade acarreta problemas cardiovasculares, respiratórios e ortopédicos mas também consequências psicológicas.

1) Factores alimentares

A obesidade advém de hábitos alimentares incorrectos, iniciados muitas vezes na infância. Torna-se assim necessário implementar nas crianças uma alimentação saudável e desenvolver-lhes o gosto por legumes e frutas que serão muito importantes no seu desenvolvimento.
Sempre que a energia obtida da nossa alimentação é superior àquela que gastamos, as calorias excedentes ficam armazenadas sob a forma de gordura no tecido adiposo.
Assim é importante ter uma alimentação saudável, não saltar refeições e comer um pouco de todo o que temos na roda alimentar.
O pão, a batata, o grão, o arroz e a massa muitas vezes são vistos como alimentos que engordam. Mas na verdade são estes alimentos ricos em hidratos de carbono que nos dão energia para as nossas actividades diárias.
Os alimentos ricos em gorduras, são portadores de calorias que rapidamente são armazenados pelo nosso organismo e aumentam a gordura corporal.
Os alimentos e bebidas muito doces transportam muitas calorias e podem estimular o apetite, contribuindo para o aumento de peso.
Muitas vezes o estilo de vida apressado, o horário de trabalho intenso, leva-nos a recorrer refeições rápidas (ricas em calorias e gorduras) e/ ou abundantes, provocando um aumento do número e tamanho das células adiposas (células que reservam a gordura), podendo posteriormente conduzir a um aumento de peso.


2) Factores psicológicos.


Muitas vezes recorremos a comida para combater sentimentos como a raiva, tristeza, ódio, tédio, entre outras. Durante estes episódios, ingerimos grandes quantidades de alimentos, e por vezes sentimos uma grande incapacidade de parar de comer. As pessoas que sofrem de desordem de compulsão alimentar mais grave têm uma maior probabilidade de apresentar sintomas de depressão e baixa auto-estima.


3) Factores ambientais / sociais:


Inclui o estilo de vida e os hábitos que cada pessoa possui. O tabaco torna-se aqui um factor importante visto que cada vez tem mais adeptos, quando uma pessoa deixa de fumar tem tendia a ganhar peso, pois um fumador tem um metabolismo basal mais elevado enquanto fuma do que depois de deixar de fumar.

Consequências da obesidade

Ao nível do aparelho cardiovascular:

-Hipertensão arterial;
-Insuficiência cardíaca;
- Angina de peito;

Ao nível das complicações metabólicas:

- Alterações de tolerância à glicose e diabetes tipo 2;

Ao nível do sistema pulmonar:

- Fadiga;
- Síndrome de picwick;
- Apneia do sono;
- Embolismo pulmonar;

Ao nível do aparelho gastrointestinal:

- Esteatose hepática
-Litiase vesicular
-Carcinoma do cólon

Ao nível do aparelho genitourinário e reprodutor:

- Infertilidade e amenorreia;
- Incontinência urinária de esforço;
- Hiperplasia endometrial e carcinoma do endométrio;
- Carcinoma da mama;
- Carcinoma da próstata;
- Hopogonadismo hipotalâmico;
- Hirsutismo:

Outras alterações:

- Artrite degenerativa;
- Insuficiência venosa crónica;
- Hérnias;
- Propensão aos acidentes;

Alterações socioeconómicas e psicossociais:

-Discriminação educativa, laboral e social;
- Isolamento social;
-Depressão e perda de auto-estima;
- Perturbações ansiosas;

Publicada por Anónimo

Índice de Massa Corporal (IMC)

O índice de massa corporal é medido em Kg/m^2, baseando se na altura e no peso que o individuo apresenta:
IMC=(Peso(kg))/(Altura^2 ) kg/m^2


IMC> 18 Normal
IMC> 25 Excesso de peso
IMC> 30 Obesidade moderada (grau I)
IMC> 35 Obesidade grave (grau II)
IMC> 40 Obesidade mórbida (grau III)

Publicada por Anónimo



Como combater a obesidade?

Os medicamentos que encontramos no mercado, prometem perder peso em pouco tempo. O que acontece é que realmente notamos uma diferença no nosso peso, mas isto deve-se há perda de massa magra em vez de perdermos o que realmente interessa, a massa gorda. Este tipo de tratamento não é aconselhável, pois acaba por trazer problemas de saúde e ao final de algum tempo acabamos por ganhar o peso que já tinha sido perdido.A melhor solução e a mais correcta a seguir é uma alimentação saudável combinada com exercício físico regular e se possível acompanhada por um nutricionista que lhe irá indicar a melhor maneira de proceder. Para uma alimentação cuidada e saudável evite beber sumos artificiais e refrigerantes opte por sumos naturais, e por uma alimentação rica e variada, evite os fritos e as gorduras.



Cirurgia Bariátrica



Os pacientes que optam por este tipo de cirurgia, geralmente sofrem de obesidade mórbida. Esta pode ser restritiva quando se reduz a capacidade de armazenamento do estômago e a velocidade de esvaziamento, permitindo que o alimento seja digerido mais lentamente ou podem ser retirados segmentos do intestino delgado, encurtando-o. A cirurgia pode ser ainda mista, quando as duas técnicas são utilizadas. Todas estas podem ser realizadas através de laparascopia, um método pouco invasivo.




Balão Intra gástrico



O balão é constituído por silicone e é colocado por um endospopista, por via endoscópia. O balão tem capacidade de 400 a 700 ml, que será preenchido por soro fisiológico depois de introduzido vazio no estômago e uma valvula interna fá-lo incerrar-se.O balão ira permanecer por 6 meses na cavidade do estômago, fazendo com que o paciente se sinta saciado e diminua a ingestão de alimento, reapreendendo a comer. Ao fim de 6 meses o paciente pode substituir o balão.